terça-feira, 31 de maio de 2011

Bolita: quem não jogou na infância?





Bolinha de Gude ou Bolita, (chamado aqui em Porto Alegre), está na lembrança de quem praticou muito este "pequeno" esporte quando guri. Ao olhar este vídeo do Youtube recai sobre nossas cabeças toda a recordação de anos atrás, eram manhãs e tardes que nos trazia apenas uma preocupação: acumular bolitas em nosso pote. Quem nunca jogou e colecionou na infância? Eu jogava muito e tinha coleções de bolitas. Ganhava muitas no jogo, pois quem acertava a bolinha do adversário levava a mesma e realmente eu tinha uma boa técnica neste jogo. A "manha" era você apoiar o dedo indicador na bolinha de gude para dar mais explosão e não jogar com o dedo fechado, chamado vulgarmente por quem jogava, aqui no sul, de "cú de galinha", como faz o jogador do vídeo (jeito errado de jogar). Porque com o indicador apoiado na bola, a mesma ia com mais força, chegando, às vezes, a lascar a bolinha do adversário e também atingia alvos mais distantes.
As bolitas  são pequenas bolas de vidro maciço, pedra, ou metal, normalmente escuras, transparentes, manchadas ou intensamente coloridas, de tamanho variável. As covinhas no chão são como ferrolho do jogo, que não permite que as bolitas sejam acertadas. 
O jogo começa com os jogadores em pé, lançando as bolitas, um de cada vez. Aquele que ficar mais perto do búlico, ou aquele que conseguir acertar dentro do búlico, começa. O jogo tinha muitas regras e várias modalidades, cada estado ou cidade seguia as suas regras, mas era basicamente em acertar as bolitas dos adversários.
Enfim, uma diversão dos tempos de infância que nos deixam saudades. A bola de gude, assim como o estilingue (funda), tampi-cross (corrida com tampinhas), pipa e pega-ladrão, é um dos símbolos máximos da liberdade e da rebeldia infantil masculina. 


Antigamente existiam jogos mais saudáveis para as crianças.








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